Deito.
Minha cabeça pesada mergulha sobre o travesseiro frio
mil pensamentos vêm até mim,
lembranças,idéias,fatos,análises,
minhas concepções me fustigam...
Levanto.
Ainda é noite.O silêncio a cortar-me.Posso ouvir minha respiração.
E a janela,abre-se.
O vento gélido anestesia-me...
o céu escuro,com estrelas encravadas,
a lua cheia iluminada,revela os segredos do mundo.
Escuto a perfeição sonora do relógio na parede,
um badalar monótono...
melancólico...
metódico...
feito as batidas do meu peito encoberto.
O fasto dia a enevoar-me...
porém,
agora sinto-me envelada pelo orvalho.
Sem palavras...
deleito-me frente a uma beleza irrefutável.
Então escrevo.
As palavras predispõem-se anômalas em minha pena...
O tempo passa.
De repente,os primeiros raios do sol,
os primeiros sons das aves...
E o mundo acorda.
As estrelas,antes perfeitas no céu,
Camuflam-se dando espaço à Estrela maior;
Já a lua,esconde-se:
está revelando os segredos em outro lado do mundo...
Um comentário:
Adorei o seu texto : "insônia"
ás vezes fico assim.
Suas palavras acabaram decifrando
algo que andava meio incoberto em mim... vou te acompnha agora...
;DD
Beeijoos
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