domingo, 22 de novembro de 2009

Considerações II

Serei eu o pistoleiro anseiando por sua Torre Negra?
Busco, talvez, algo que não sei , mas que sinto ligado a mim, intrinsecamente atado ao meu peito...
Sentimento épico, nobre até, que me motiva a seguir em frente...
É estranho saber que cores representam sentimentos. Meu estado de espírito agora é escarlate...
sangue e vida...
Pensamentos vão e vêm nessa minha mente de labirinto...
E ando nela sem rumo, marchando em busca do inesperado...
De fato, água mais luz pode formar um arco de cores... Porém, agora, o cenário é desértico; sem água, mas muita luz, que reflete na areia clara e faz doer fundo meus olhos.
Sem umidade, sinto um cheiro seco a atravessar minhas narinas...
Não sei se haverá final... Às vezes é melhor calar a boca e continuar seguindo...
Afloram sensações... Não sei se são pela magia louca do delírio ou pelo vento frio a percorrer
a minha espinha...
Encontro pessoas que, perdidas em suas vidas, respiram dia após dia um movimento penoso à espera de redenção...
Aqui jaz uma linha de chegada...
Meus códigos de honra são irrefutáveis e representam um lado meu a seu explorado, mas custa a perda da ingenuidade em nome de vencer desafios...
O tempo é algo subjetivo.
Não alcanço meu homem de preto.


Obs.: Escrito inspirado no livro "A Torre Negra" de Stephen King

sábado, 14 de novembro de 2009

Considerações I



Encontro-me em frente ao mar e sinto a brisa marinha me envolver.
Está quente. Esse mar me traga...
E durante um momento infinito, tudo o que passei ficou esquecido ao vento.
Me disseram que as pedras não morrem e que existe ouro no final do arco-íris. Meus conceitos chegam a duvidar disso...
Minha lide ainda não chegou ao conhecimento do juíz. Não sei se isso será possível, ele me desconhece pois não tenho advogado, ninguém que me assista. Porém, em meio a tudo isso, continuo a litigar...
Observo muito. E penso no que observo. Eis o problema. Observar por si só seria mais digno e menos ambicioso, contudo, ridícula e infantilmente insisto em analisar... e como uma teia meu pensamento se entrelaça, como vidro ao chão, se fragmenta..
Nada do que é muito comum me agrada...é difícil às vezes pular a onda do nivelamento...
Então, entra em cheque todo um conhecimento ainda não adquirido. Chego a pensar se cada ser humano é um universo. Giramos em torno de nossa órbita? Neurônios são estrelas?...
Talvez nunca saberei ao certo, apenas posso conjecturar...
Encontro-me em frente ao mar e sinto a brisa marinha me envolver.
Está quente...
A brisa é apenas um paliativo...



Ps.: Faz um tempinho que não apareço por aqui... Senti falta, sério.
Mas toda essa falta não era páreo para minha falta de tempo + não saber o que escrever, ao quadrado sobre 2. Ainda não sei sobre o que escrever, as palavras surgem e me torno refém delas. Chega a ser ridículo dizer isso...
Creio que o que está escrito acima também é um paliativo, espero um dia solucionar o problema!

Abraços, amigos...





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